Que o mundo está com muito entretenimento alcançado pelas pontas dos dedos, disso todos nós sabemos, entretanto, o entretenimento que vivemos sobre nossos olhos todos os dias, seja os cortes de mídias do Tik-Tok ou todas as produções de Podcast que são lançadas sobre o youtube ainda nos trazem conteúdo de qualidade ou até mesmo, mixagem de retorno para nossa saúde mental? É claro que pouco desses processos nos designam em tese uma distração, mas, a soma desses vídeos nos fazem bem ou mal?
Já é comprovado que alguns vídeos como humor, stand-up comedy, liberam sensações de dopamina pelo organismo, dando satisfação a seus usuários, entretanto, esses excessos acabam levando a um vício, aditivo esse que pode transformar toda rotina de uma pessoa, criando distrações e levando a procrastinações seguidas, dando a entender que a perca de tempo e falta de noção dos mesmos criem danos irreversíveis sobre responsabilidades diárias.
Pesquisas recentes mostram que esse banho de dopamina afeta o funcionamento do cérebro, sendo especialmente prejudicial para crianças e adolescentes. Viciados no prazer instantâneo dos vídeos curtos, eles não conseguem manter o foco e se aborrecem com rapidez
Esta prática tem muitos impactos negativos na saúde mental da vítima, entre eles temos a fobia social, redução de autoestima, prejuízo aos relacionamentos interpessoais e à alimentação, ansiedade e depressão, transtorno de pânico e nos casos mais graves — suicídio.
Enquanto se acha que os vídeos que assistimos sejam por mídias sociais, sejam por vídeos de plataformas ponderadas a participação diária de nossas vidas, não podem afetar o impacto geral do nosso cotidiano, a resposta é “sim”, os impactos são reais.
Precisamos como seres humanos induzir nossas ações para vida real, e criar conexões mais concretas, a vida no mundo digital pode aferir impactos graves, e devem sempre ser ponderados de maneiras mais controladas e observadas.
Edição: O Noticiarista.
Produção: Kelly Kallado
Revisão: S.I.T.C.L